segunda-feira, 13 de julho de 2015

E se algum dia fores de vez, vou ter saudades.

Tenho vontade de te ligar e dizer "Tu perdeste a pessoa que mais se importava contigo!". E é isto. Todos os dias. A toda a hora. Sufoco por saber que podes não voltar. E se algum dia fores de vez, vou ter saudades. Mas ficar neste meio termo não dá. Não encaixa comigo. Ou vais ou ficas. Há cenas que ficam e cenas que vão. É o destino. Não se pode fazer por ir nem fazer por ficar. Acontece. E todos acabam por bazar. Mesmo os que acreditam que vão ficar até ao fim, vão bazar. É assim. O "Para sempre" é muito tempo. E nesse "para sempre" há milhares de idas e milhares de vindas. E é normal aquele "Ficar à nora". Sentir tudo o que não se deve sentir. E apesar de tudo começo a pensar que podem existir finais felizes. Não são é para todos. Podem ser para nós, quem sabe?! Podemos estar destinados a ficar juntos ou destinados a não ficar. É a vida. Temos tudo traçado desde o início. Passos em falso e decisões mal tomadas. Acreditando ou não no destino, as coisas acontecem por uma razão. Não há cá mudanças. Agora, ou vais ou ficas. E isto não é desistir. É não insistir mais.

segunda-feira, 6 de julho de 2015

As grandes asneiras da vida.

Todos os dias somos afetados por sentidos, por pensamentos e por sentimentos que nem ao Menino Jesus foram explicados. Somos cobaias de tudo. Dos sentidos. Todos os dias. Quando simplesmente abrimos um rebuçado. Aquele barulho do papel. Ouvidos. Dos pensamentos. Quando achamos que simplesmente devíamos desaparecer por uns tempos. Ou até mesmo dos sentimentos. E o amor chega para explicar que somos cobaias de meia-tigela, de meia-noite. Mas pior que tudo isto só mesmo a sensação de te sentires desapontado contigo próprio. E de certeza que se deve a uma das três grandes calamidades: sentidos, pensamentos, sentimentos. São sempre elas. As três "animações" da vida. Para o bem e para o mal. São elas que nos falam na cabeça. São aquelas vozes de decisões. De tentações. De fazer e não fazer. São as grandes asneiras da vida. As grandes. São as três calamidades que nos estragam a noite. Que nos destroem o dia. Sentidos. Pensamentos. Sentimentos. Todas sem coletes à prova de bala. Imunes a chuvas torrenciais de quem volta atrás. E depois lá vem ele. O sentimento de derrota. De desapontamento contigo próprio. É sempre o mesmo. Perder o sentido da vida. Sentir o incompreensível. Pensar em tudo e em nada. E as culpadas estão à vista. As três calamidades do momento. E três por serem perfeitas em destruir. Sentidos. Pensamentos. Sentimentos. As grandes asneiras da vida. Agora pensem.