domingo, 14 de junho de 2015

É loucura, minha gente desloucada.

Sempre apreciei o louco. O louco por mim e o louco por ti. Simplesmente vivo na loucura dos mundos. Na loucura das pressas e das não pressas. É loucura. Comprimir todos os sonhos e guardá-los numa caixa. Abrir a tampa mais tarde. É loucura. Sonhos são loucuras escondidas dos outros. E esconder-me é loucura. Vivemos todos na loucura de momentos. Na loucura de acabar o que nos foi pedido. Prazos são loucuras. E loucura é loucura. Quem é o louco que dorme durante a noite e respira durante o dia? Quem é o louco que acredita num Mundo de impostos e dinheiros mal pagos? Loucos são loucos. A loucura move loucos. Move copos de mão para mão. Move carros de país para país. E move pés. Loucura move ventanias de pés descalços. É verdade. Pés. Loucura é um pedido não habitual. Uma desculpa não desculpada e sete elefantes no mesmo quarto. E mesmo assim é possível. Diminuem-se os elefantes ou aumenta-se o quarto. É loucura. Profunda. Daquela de tipos. Tipo "Isso é impossível!" ou "Não vais conseguir!". É loucura, minha gente desloucada. Loucura é pedirem-me que fique em casa num dia de chuva. Chuva é loucura. E os loucos são vocês.

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